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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Eucalipto em debate II
http://www.zemoleza.com.br/noticia/535602/melhoramentos_usa_clonagem_no_plantio_de_eucalipto.html
18/09/2008 — A Melhoramentos Papéis, uma das principais empresas do setor de papel tissue do Brasil, consolida em 2008 o sucesso do plantio de mudas de eucalipto por meio de clonagem. A meta para este ano é produzir 2,5 milhões de mudas posteriormente destinadas ao cultivo da principal matéria-prima para produção de papel. Os benefícios da técnica vão desde a redução do uso de florestas nativas até a obtenção de maior produtividade com as árvores plantadas. Os primeiros estudos em clonagem datam da década de 1980, mas a prática é empregada de forma efetiva pela empresa desde 2005, sendo a pioneira do mercado nessa atividade. A área de clonagem de eucalipto da Melhoramentos está localizada nos viveiros de Caieiras (SP), onde também é realizado o plantio. As mudas clonais produzidas são destinadas ao cultivo, que acontece em Caieiras (SP), com 3,5 mil hectares de área, Bragança Paulista (SP), com 650 hectares, e Camanducaia (MG), com 12 mil hectares. A clonagem de eucalipto pode servir como base para obtenção de matéria-prima para setores como energia, carvão, pasta, lâmina, serralheria e também papel e celulose. As vantagens são a otimização do aproveitamento dos fatores de crescimento (luz solar, água e nutrientes), obtenção de produtos florestais mais uniformes e de melhor qualidade para industrialização, uso de espaçamentos mais reduzidos no plantio, monitoramento e controle das variáveis ambientais (temperatura, luz e umidade), menor ocorrência de doenças como cancro e ferrugem, que são bastante agressivas aos plantios via sementes e menor tempo requerido para formação da muda. As condições climáticas do Brasil contribuem para uma melhor relação de produtividade em comparação com o mundo todo. Em média, o ciclo das árvores do país está entre seis e sete anos. Em outros países também produtores, o ciclo para o corte pode se completar em até 20 anos após o plantio. Com 118 anos de experiência, a Melhoramentos foi a primeira empresa brasileira a investir em reflorestamento. Em meados da década de 1920, a empresa iniciou o reflorestamento científico, com o desenvolvimento de mudas de pinheiros e eucaliptos. Em outra iniciativa pioneira, em 1943, a empresa passou a fabricar celulose, livrando o país do ônus da importação. Em sua produção, a Melhoramentos atua no setor de papéis tissue, com produtos como papéis higiênicos em folhas simples e duplas (marcas Sublime e Softy’s), é líder no mercado de lenços descartáveis de papel (marca Softy’s), é uma importante player do mercado de toalhas de papel (marca Kitchen) e guardanapos de papel em folhas simples e duplas (marca Kitchen e Lips). Recentemente, a Melhoramentos lançou as toalhas descartáveis em caixinha Kitchen Multi, práticas e higiênicas, para serem utilizadas na cozinha ou em qualquer ambiente da casa. Em outra aposta inovadora, a empresa colocou no mercado os lenços umedecidos Softy’s (demaquilante e de limpeza de pele) e os protetores de assento Sublime, únicos no mercado brasileiro. Sobre a Melhoramentos Papéis Com 118 anos de tradição no desenvolvimento de inovações para levar conforto e bem-estar ao cotidiano dos brasileiros, a Melhoramentos tem uma história marcada pelo pioneirismo e foi a primeira indústria brasileira a produzir celulose, papel higiênico, papel toalha, além de ser a primeira empresa do País a investir em reflorestamento. A Melhoramentos detém hoje marcas que já fazem parte do dia-a-dia de milhões de consumidores, como os papéis higiênicos Sublime e Softy’s, lenços Softy’s, papel toalha e guardanapos Kitchen, guardanapos premium Lips e outros produtos para higiene pessoal. A Melhoramentos foi a primeira a lançar em âmbito nacional papéis descartáveis para banheiros fabricados com fibras 100% virgens e a adotar o uso de dispensers próprios. Hoje são mais de 30 itens de produtos de tecnologia avançada, como papéis supermacios e de alta absorção para a secagem das mãos, sabonetes antimicrobianos, lençóis hospitalares e dispensers modernos e funcionais, entre outros. A divisão institucional da Melhoramentos Papéis ocupa a liderança do segmento no Brasil e está presente em outros países da América do Sul – Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai.
fonte: Celulose Online
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Eucalipto em debate.
Eucalipto
Eucalyptus | ||||||||||||||
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Eucalipto | ||||||||||||||
Classificação científica | ||||||||||||||
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Eucalipto (do grego, eu + καλύπτω = "verdadeira cobertura") é a designação vulgar das várias espécies vegetais do género Eucalyptus, ainda que o nome se aplique ainda a outros géneros de mirtáceas, nomeadamente dos géneros Corymbia e Angophora. São, em termos gerais, árvores e, em alguns raros casos, arbustos, nativas da Oceania, onde constituem, de longe o género dominante da flora. O género inclui mais de 700 espécies, quase todas originárias da Austrália, existindo apenas um pequeno número de espécies próprias dos territórios vizinhos da Nova Guiné e Indonésia, e mais uma espécie (a mais setentrional) no sul das Filipinas. Adaptados a praticamente a todas as condições climáticas, os eucaliptos caracterizam a paisagem da Oceania de uma forma que não é comparável a qualquer outra espécie, noutro continente.
Descrição geral
Flor
A primeira descrição botânica do género foi da responsabilidade do botânico francês Charles Louis L'Héritier de Brutelle, em 1788. O nome do seu género, que poderia ser traduzido do grego como "boa cobertura" faz referência à capa ou opérculo que cobre os órgãos reprodutores da flor, até que cai e os deixa a descoberto. Este opérculo é formado por pétalas modificadas. De facto, o poder atractivo da sua flor deve-se à exuberante colecção de estames que cada uma apresenta, e não às pétalas, como acontece com muitas plantas. Os frutos são lenhosos, de forma vagamente cónica, contendo válvulas que se abrem para libertar as sementes. As flores e os frutos do eucalipto são, de facto uvas .
Folha
Quase todos os eucaliptos têm folhagem persistente, ainda que algumas espécies tropicais percam as suas folhas no final da época seca. Tal como outras mirtáceas, as folhas de eucalipto estão cobertas de glândulas que segregam óleo - este género botânico é, aliás, pródigo na sua produção. Muitas espécies apresentam, ainda dimorfismo foliar. Quando jovens, as suas folhas são opostas, de ovais a arredondadas e, ocasionalmente, sem pecíolo. Depois de um a dois anos de crescimento, a maior parte das espécies passa a apresentar folhas alternadas, lanceoladas a falciformes (com forma semelhante a uma foice), estreitas e pendidas a partir de longos pecíolo. Contudo, existem várias espécies, como a Eucalyptus melanophloia e a Eucalyptus setosa que mantêm a forma juvenil ao longo da sua vida. As folhas adultas da maioria das espécies, bem como, em alguns casos, as folhas juvenis, são iguais nas duas páginas do limbo, não existindo a habitual distinção, nas folhas, de página superior e página inferior. A maior parte das espécies não floresce enquanto a folhagem adulta não aparece. A Eucalyptus cinerea e a Eucalyptus perriniana constituem duas das raras excepções.
Casca (súber)
O súber, ou casca da árvore, tem um ciclo de permanência anual, podendo as várias espécies de eucalipto agruparem-se segundo a sua aparência. Nas árvores de casca lisa, cai praticamente toda a casca, deixando uma superfície de textura plana, por vezes manchada de várias cores. Nas árvores de casca rugosa, o ritidoma persiste agarrado ao caule enquanto vai secando lentamente. Muitas árvores, contudo, apresentam diferenciação a este nível, com casca lisa no topo e casca rugosa na base do tronco. De entre as árvores de casca rugosa, podemos distinguir:
- De casca fendida - que apresenta longas fibras que se podem destacar em peças compridas. Apresenta ritidoma espesso e com textura esponjosa.
- De casca dura - de aspecto rugoso e profundamente fendido, o seu ritidoma aparece geralmente saturado de uma resina exsudada pela planta que lhe dá uma coloração vermelho escura ou mesmo negra.
- Tesseladas - com a casca fragmentada em flocos distintos, formando mosaico. Os fragmentos, que vão caindo com o tempo, têm semelhança com a cortiça.
- Em cofre - composto por fibras de curta dimensão. Apresentando, algumas, tesselação.
- Em faixa - em que a casca sai em longas e estreitas peças, ainda que aderentes em determinadas partes do caule. Podem aparecer na forma de longas faixas, fitas resistentes ou em pedaços que encaracolam.
Eucaliptos no Brasil
Foi implantado no Brasil em 1909 pelo engenheiro agronômo Edmundo Navarro de Andrade, então funcionário da Cia. Paulista. No Brasil existem extensas áreas plantadas, sobretudo, no Estado de Minas Gerais, que possui cerca de 2% do seu território ocupados com Eucaliptos. Um dos grandes municípios produtores do país, que há mais de trinta anos desenvolve a silvicultura, é o município mineiro de Itamarandiba. Atualmente esta cidade é um dentre os diversos pólos da produção de mudas clonais de Minas Gerais e do Brasil.
Géneros relacionados
Um pequeno género botânico de árvores similares, Angophora, conhecido desde o século XVIII, tem vindo a ser considerado, desde 1995, graças a evidências principalmente genéticas, um género mais próximo de algumas espécies que pertenciam género Eucalyptus, pelo que se decidiu criar o género Corymbia. Ainda que em géneros separados, os três grupos estão intimamente relacionados a nível genético, pelo que é perfeitamente aceitável que sejam vulgarmente designados como eucaliptos.
Importância economica
Algumas das suas espécies foram exportadas para outros continentes onde têm ganho uma importância económica relevante, devido ao facto de crescerem rapidamente e serem muito utilizadas para produzir pasta de celulose, usada no fabrico de papel, carvão vegetal e madeira. Alguns defendem que a plantação de eucaliptos permite evitar o corte e abate de espécies nativas, para tais fins, pelo que seriam uma opção adequada a terras degradadas, promovendo-se a economia onde são cultivadas. Contudo, o assunto mantém-se polémico.
Uma das espécies mais comuns, na Península Ibérica, é o Eucalyptus globulus. Na América do Sul existem também extensas plantações das espécies E. urophylla e E. grandis.
Eucaliptos na cultura
As "coolibah trees", referidas na famosa canção tradicional australiana Waltzing Matilda, são eucaliptos das espécies Eucalyptus coolabah e Eucalyptus microtheca.
sábado, 1 de janeiro de 2011
PROJETO
Empresa de compostagens
LIMCOGEL
LIMPA SETE COMPOSTAGENS EM GERAL LTDA.
Objetivo da empresa de acordo com o Contrato Social:
1) Tem como finalidade principal, comercialização de HUMUS, e substrato de vegetais, utilizando como matéria prima restos de orgânicos em geral (restaurantes e cantinas), aparas e restos de jardinagens, esterco de granjas de suínos, dentro outros.
2) Produção e comercialização de algumas mudas de arvores frutíferas, ornamentais e reflorestamentos.
3) Venda do excesso de substrato (húmus), a terceiros, em atacado e varejo .
4) Produção de mudas de eucaliptos clonados, sendo o mais procurado, CITRIODORUS
B) Instalações da Empresa :
1) Área total de ..................................................... 3.500 m2
2) Escritório e galpões .......................................... 250 m2
3) Área de compostagem orgânica ........................ 500 m2
4) Área de compostagem química ( separação ) ..... 500m2
5) Área de compostagem metálico ( separação ) .... 500m2
6) Área de estacionamentos/manobras e livres ....... 750 m2
7) Área verde e produção de mudas ...................... 1.000 m2
C) As áreas de Química e metálicas, são usadas apenas para separação de alguns objetos e produtos que nos são enviados indevidamente no meio dos demais produtos de nosso maior interesse, e são descartados para reciclagem em empresas neste segmento, com as quais temos parceria.
D) Na área de ORGÂNICOS, já possuímos 4 valetas de decomposição , com medidas de 1,0 m x 1,0 m largura e fundo médio de 1 m , sendo 0,80 m na parte mais rasa , e 1.2 m na parte mais funda , com piso em terra compactada (usada apenas para compostos com mais de 120 dias, ainda não comercializado)
E) Estamos fazendo experiência com mais 04 valas, na mesma medida, porem já com o fundo em cimento, para aproveitamento total do CHORUME, que é reutilizado para humidificação do próprio composto.
F) Para coleta de resíduos orgânicos na “VEICULO SETE”, são usadas 04 barricas plásticas (bombonas), com tampas, de 50 litros cada e com utilização de sacos plásticos internos, para evitar vazamentos em transito.
G) É utilizado o sistema de troca das barricas, na sede da empresa VEICULO SETE, sendo que entregamos 04 barricas limpas, e recolhemos as barricas deixadas na Veículos Sete, já carregadas com os restos de mais um período de uso dos dias anteriores .
H) A primeira e a segunda água, utilizadas na higienização das barricas, são utilizadas na humidificação do composto, dentro das valas.
I) Utilizamos cerragens de madeiras, palhas de arroz, cascas de eucaliptos que não são usadas no momento de seu tratamento, aparas de arvores e jardins, alem de grandes porções de esterco suíno, disponibilizados pelas granjas da região, pois este é riquíssimo em "NITROGENIO ", para serem utilizados na mistura da compostagem .
j) Usamos minhocas na compostagem após os primeiros 60 dias em repouso.
k) Toda a mistura é revolvida manualmente a cada 3 dias, para homogeneização e aeração da compostagem .
L) As valas são cobertas com SOMBRITES, a fim de controlar a claridade, umidade e evitar proliferação de insetos como moscas, mosquitos e pernilongos, indesejáveis ao negocio da empresa e a vizinhança.
M) Usamos um tanque a parte, ao lado das valas, com capacidade de 3.000 litros, a fim de reutilizarmos e armazenarmos um possível excedente de CHOURUME , pois este é riquíssimo em microorganismos e bactérias benéficas ao processo de compostagem.
N) usamos um TRITURADOR mecânico, afim que quebrar as partículas vegetais, antes de serem misturadas ao composto nas valas, a fim de acelerar o processo de decomposição.
O) Para venda de nosso composto orgânico, e ou húmus, em escala comercial, para grandes empresas, sob encomenda, podemos adicionar "QUIMICA - N -P - K", nas medidas para os seguintes produtos:
ü EUCALIPTOS (10 - 30 - 10)
ü FRUTIFERAS (10 - 10 - 10)
ü JARDINS (4 - 14 - 8)
Ø É utilizado o sistema de troca das barricas, na sede da VEICULO SETE, sendo que entregamos 04 barricas limpas, e recolhemos as barricas deixadas na Veículos Sete, já carregadas com os restos de mais um período de uso.
Ø Utilizamos serragens de madeiras, palhas de arroz, cascas de eucaliptos que não são usadas no momento de seu tratamento, aparas de arvores e jardins, alem de grandes porções de esterco suíno, disponibilizados pelas granjas da região, pois este é riquíssimo em "NITROGENIO”, para serem utilizados na mistura da compostagem.
Ø A primeira e a segunda água, utilizadas na higienização das barricas, são utilizadas na humidificação do composto, dentro das valas.
Ø Toda a mistura é revolvida manualmente a cada 3 dias, para homogeneização e aeração da compostagem.
Ø Usamos um tanque a parte, ao lado das valas, com capacidade de 3.000 litros, a fim de reutilizarmos e armazenarmos um possível excedente de CHORUME, pois este é riquíssimo em microorganismos e bactérias benéficas ao processo de compostagem.
Ø As valas são cobertas com SOMBRITES, a fim de controlar a claridade, umidade e evitar proliferação de insetos como moscas, mosquitos e pernilongos, indesejáveis ao negocio da empresa e a vizinhança.
Responsabilidade Social e Ambiental
Até pouco tempo, a preocupação das empresas com o Meio Ambiente e a sociedade ainda era algo disperso e mal compreendido. Mas com o passar do tempo, a desigualdade social, as mudanças climáticas e a escassez de recursos naturais - fatores que contribuem para o aquecimento global - se tornaram temas de discussão dentro delas.
As mesmas começaram a fabricar produtos verdes e exercer o consumo consciente.
O conceito de Responsabilidade Social e Ambiental não deve ser confundido com Filantropia, ações isoladas que beneficiam comunidades. Segundo Wilson da Costa Bueno, consultor em Comunicação Empresarial de empresas públicas e privadas, muitas vezes, na prática, as organizações pouco lucram e a comunidade nada usufrui em projetos. Por isso, uma boa gestão deve cumprir as funções de gerar lucro e manter um relacionamento sadio e proativo com a sociedade.
Para Bueno, este modelo deve conter projetos com perspectivas sustentáveis em longo prazo, ou seja, ter o papel claro do que as empresas vão desempenhar hoje e amanhã no mercado ou na sociedade.
Ao mesmo tempo em que a preocupação ambiental cresce nas empresas, os consumidores se interessam pelo assunto, além de terem dúvidas na hora de escolher as marcas ou produtos considerados “verdes”.
Rótulos difíceis de compreender ou mesmo a mistura de falsas promessas com informações reais deixam os consumidores confusos. A boa notícia é que já existem boas ferramentas na internet que avaliam as empresas e seus respectivos produtos.
O Centro de Estudos em Sustentabilidade, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), lançou recentemente o Catálogo de Produtos e Serviços Sustentáveis. O site oferece sugestões de vários tipos de produtos, desde alimentos, geladeiras ou até artigos para escritórios. Se você procura um simples bloco de anotações, por exemplo, o serviço oferece marcas que produzem os caderninhos com papel reciclado e seus locais de vendas. Até agora, o instituto apenas utiliza os critérios ambientais para a avaliação, entre eles, eficiência energética, origem renovável do recurso, biodegradabilidade, gestão de resíduos e impactos globais.
Consumidores também conseguem informações no site do Instituto Akatu, que mantém o Centro de Referência Akatu pelo Consumo Consciente, uma espécie de catálogo com avaliações de várias empresas separadas por categorias de produtos. Mais uma forma de você saber como privilegiar as empresas preocupadas com o meio ambiente e praticar o consumo consciente!
Fonte - Centro de Estudos em Sustentabilidade (FGV)
Instituto Akatu
Por Juliana Lopes