Por mais q eu já tenha decidido bem antes meu voto (inédito) no PT nesse segundo turno, ainda me pego refletindo, em meio a esse bombardeio de informações e opiniões que se fará presentes nestes dias.
De fato, não observo somente a opinião, mas também o perfil do opinante. Que claramente, separa os grupos e classes deste país.
Vejo os mais abonados socialmente, defender o retorno do PSDB ao poder, agora na pessoa do (lobo em pele de cordeiro) Aécio.
Quem defende esse cenário, opta por enxergar o próprio umbigo e faz gosto para que um governo onde os mais ricos possam acumular mais e mais riquezas e os mais pobres vivam a margem e sirvam a estes.
Do outro lado, o governo do PT, que já há 12 anos está no poder.
Eu nunca pensei em votar neste partido, por divergir de sua postura atual e por me aterrorizar com a figura de alguns de seus componentes.
Mas ao levar em consideração o que foi efetivamente feito durante esse tempo, especialmente em meu caso particular, devo reconhecer que existira uma revolução.
Não sou alienada a ponto de crer que o trabalho de um governo é uma dádiva ou um favor, como os mesmos apresentam em sua propaganda eleitoral.
Penso e tenho plena certeza de que não passa de mera obrigação, inerente a ocupação do cargo que se proporem a ocupar e uma tarefa, como se fosse um trabalho qualquer.
Porém, bem sabemos que alcançar algo, mesmo um direito nesse país é muitas vezes um exercício complicado e com muitas barreiras.
Ressalto o que ocorre comigo, nestes anos de governo do PT, em especial de governo Dilma e se houver reeleição, sairei de uma posição de jovem, em início da fase adulta, sem trabalho e fora da faculdade. Para em 2016, me tornar bacharel em Direto, graças a uma bolsa do ProUni; repito: não um favor, mas uma obrigação e um direito que deveria ser garantido por todos os governos e acessível a todos os cidadãos.
E para os que criticam os programas sociais e usam a metáfora batida de “dar o peixe ou ensinar a pescar”, posso garantir que tive peixe para comer sim, enquanto aprendia a pescar!
Quanto ao Aécio, Never!
Mais vale uma Dilma na mão. Que o Aécio cheirando!