È tanto tempo. E ainda há tempo...
É tanta coisa que acontece num mês, no mês em que passo longe do blog, sem escrever, sem ser...
Às vezes, sim perco mesmo a fala, até para escrever. É tanto absurdo, tanta injustiça que não dá.
Mas, essa abstinência vai contra a lógica, conta a minha pelo menos, que chega a hora que tudo transborda e mesmo que não queira sou trazida aqui.
Então vamos começar do começo... esse tal de Novo Código Ambiental (http://www.minhamarina.org.br/blog/2012/05/13-razoes-para-o-veto-total-ao-pl-187699-do-codigo-florestal/) envolve tudo mesmo a questão em todos deveriam se preocupar, a importância efetiva do meio ambiente e sua preservação. Todo esse Novo Código e a discussão em seu entorno, se dá fundamentada muito mais em amarras políticas e de seus rabos presos em geral. “E como tudo que envolve nossos representantes” o que menos importa é seus representados. Preocupam-se com articulações partidárias e não menos financeiras, que na verdade é o motivo de tudo.
Agora com um agravante, já que nossa Ilma. Presidenta, se comprometeu com ambos os lados e agora se vê obrigada a agradar a gregos e troianos, e o que é pior tem que escolher um dos lados e se jogar, na coragem. E de fato a bancada ruralista tem força e muitas verdinhas (nesse caso o verde não é o do bem!), mas o movimento ambientalista vem forte também e conquista cada dia mais, via mídias e redes sociais a afeição popular, esse sim, o povo, consegue e constrói toda a dignidade que se pode ter, quando se entende o problema ou quando pelo menos se dá importância a sua relevância.
O veto para mim será um fato, mas o que pode vir em contra partida é o que mais preocupa. Manteremos-nos atententos e dispostos a exigir o que for melhor para a comunidade!
Há muito mais a se dizer: um STF que está super na mídia, o que é bom, mas que precisa saber até que ponto é bom. Ou se só temos acesso quando se precisa de um maior clamor popular para determinado assunto, mesmo que este assunto esteja atrelado a outros que consigam desvincular o foco principal, exemplo disso a aprovação do aborto de fetos anencefálicos, que reabre a questão do aborto, aonde já se chega a questão religiosa (num Estado laico, como se diz que é o Brasil...), enfim toda essa nossa vida cerceada em que acreditamos viver democraticamente bem e livres.
Também, ferve as articulações políticas em Sete Lagoas, a cada notícia, o medo e a insegurança com o futuro da cidade cresce em mim e em todos que se preocupam, e que lutam (na maioria das vezes, em vão) por uma renovação, não só de figuras, mas principalmente de filosofias, mas pelo que a banda toca, vamos para longe disto. Mas não vou especular o que se pode fazer trabalhar bem para se construir o que se quer. Independente do que venha pelo caminho...
Mas fica pros próximos posts. Manterei-me aqui, agora mais e mais vezes. Prometo!
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