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terça-feira, 25 de setembro de 2012

IV FESTIVAL DE CULTURA REGIONAL EM LAGOA SANTA/MG

Seg, 24/set/12.

Segundo minha segunda, ainda existe esperança para um mundo lindo e feliz. Ou melhor, existe a possibilidade de ser feliz, simplesmente se permitindo.
Foi isso,  numa segunda-feira, após o expediente, ser agraciada ao contemplar um belo e lúdico show. 
Foi encantador ver o Lenine destilar toda aquela arte bastante peculiar, que nos transportou a uma cultura diferente e ao um mundo mais bonito.
(Via:  http://instagr.am/p/P-u8LLK8BE/)

(Foto nossa!)

Mas essa postagem não é só para compartilhar este momento singular que vivi, mas serve na verdade para compartilhar algo que ficou permeando meus pensamentos durante o tempo que estive por lá.
Algo que negativamente chama sempre minha atenção, quando ouço sobre festivais e eventos que são realizados em outras cidades, sejam elas menores, distantes, ou qualquer outra distinção que se possa fazer de Sete Lagoas. O que me intriga é o fato de que nestas cidades os EVENTOS CULTURAIS acontecem, atraem público e elevam a qualidade de vida na cidade em que são realizados. Tudo isso muitas vezes de forma gratuita ao público, além de oferecendo, horas impagáveis de lazer, oficinas de artes e impulsionando artistas locais e presenteando grandes artistas do país... enfim uma egrégia agradável, que muda pelo menos por uns dias a atmosfera do local onde é realizado.
Mas aqui nada. 
Muito pouco é feito pela cultura sete-lagoana. 
E o que é feito é por mãos de muito poucos que se doam na esperança que o cenário mude e que a população local tenha acesso a algo que é básico para todos. Temos na cidade um expoente que despontou na área artística nacional, o Zacarias, e que é praticamente esquecido, junto com sua brilhante história. Seria ele, um bom pretexto para a realização de um festival cultural em Sete Lagoas, onde o teatro, o circo e a música, por exemplo tomariam conta de nossas praças, ruas e lagoas... Assim como é muito bem realizado em Caetanópolis, o Festival Clara Nunes. E tantos outros por aí.
Não digo que seja simples, organizar um evento assim, mas que devemos brigar por isso e tentar construir algo sólido e duradouro e que possa virar marca da cidade. Essa necessidade e iniciativa pode e deve partir da população, que não pode se acomodar no acômodo característico de nossos representantes. Depende de todos a (boa) vontade e o trabalho para tal realização.

Fica a deixa e o desejo de que os bons ventos culturais soprem por aqui também !



(Foto: Divulgação)

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