Cordel e fábula
Nos últimos tempos, paira sobre nós um espírito.
Na boca de muitos é citado, não falta ocasião.
Às vezes por alguns é até aclamado,
por muitos outros não.
Mas sempre evocado,
quando o assunto pra cidade é questão.
A maioria nunca viu.
Eu posso provar que existe,
Eu posso provar que existe,
confesso... já vi.
UMA única vez e só!
Quê seria essa criatura de tamanha importância?
Quê seria essa criatura de tamanha importância?
Quem consegue adivinhá?
Assombra, assusta, abomina... as terras de cá!
Também pode ser coisa de padre, que ousou praguejar.
Também pode ser coisa de padre, que ousou praguejar.
Na verdade é o fruto do povo,
do povo que vota e só.
De quem sabe reclamar.
Criam a lenda e alimentam
a história que poderia ser grega, tragédia maior não há.
Órfãos de toda assistência,
de quem representa, sem se apresentar.
Outro dia, grande surpresa, vejo na televisão
falando de futebol, mostrando também ser humano
a lenda de então.
Mas pode ser mais frequente,
sua aparição.
Queremos ver frente a frente
Burgomestre e cidadão!
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